Páginas

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bem-casados


Receita fácil e infalível. Os bem-casados ficam profissionais. Amei!

Massa:
  • 4 ovos grandes
  • 4 colheres (sopa) de açúcar
  • 6 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de amido de milho (obs: opcional. A receita original falava em 7 colheres de farinha, mas eu substituí uma colher por amido de milho, para dar mais leveza)
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • essência de baunilha ou de amêndoas
Calda:
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara de água morna

Você vai precisar ainda:
  • uma forma grande forrada com papel manteiga
  • um molde redondo pequeno (pode ser uma xícara de café)
  • uma espátula fina
  • o recheio de sua preferência em temperatura ambiente (doce de leite, Nutella, doce de ovos, etc.). Eu gosto de doce de leite bem clarinho (eu mesma fiz).
Peneire juntos o amido, a farinha e o fermento e reserve. Separe as claras das gemas. Passe as gemas pela peneira para retirar a película que as envolve e pingue algumas gotas de essência de baunilha (ou amêndoas) para evitar o cheiro de ovo e reserve. Pré-aqueça o forno a 180 graus. Bata as claras em neve. Quando ainda estiverem num ponto mole, ir acrescentando as colheres de açúcar uma a uma. Deixar bater até ficar em ponto firme. Sem desligar a batedeira, acrescentar as gemas uma a uma e deixar bater por, mais ou menos, 10 minutos (é todo esse tempo mesmo, a massa tem que ficar bem fofa!). Após esse tempo, junte delicadamente e aos poucos a mistura de farinha, amido e fermento.

Cheire sua massa e veja se ainda está com cheiro forte de ovo. Se estiver, pingue mais umas gotas de essência e misture delicadamente com uma colher.

Com um lápis, desenhe círculos no papel manteiga, usando seu molde, espaçando-os com 3 cm de distância um do outro. Respeitando o espaço do círculo, coloque porções da massa com uma colher (tem gente que usa saco de confeitar, mas com a colher é muito mais fácil). Tente fazer o mais alto que conseguir sem espalhar para fora do círculo. Esse truque faz com que todas as metades dos casadinhos fiquem do mesmo tamanho.

Asse em forno pré-aquecido por volta de 12 minutos ou até que a massa doure em baixo. Não deixe mais que esse tempo, pois viram bolachas! A massa fica branquinha por cima mesmo! Retire as metades da fôrma com a ajuda da espátula. Você vai ver que a massa gruda um pouco no papel manteiga, mas é só ser delicado e usar uma espátula fina que as metades saem tranquilamente e sem desmanchar. Coloque sobre uma grade ou em um prato forrado com mais papel manteiga, evitando tocar demais na massa pois ela fica grudando um pouco em cima.
Após esfriar um pouco, recheie e passe na calda feita da seguinte forma: junte o açúcar com a água e leve ao fogo médio até os ingredientes se misturarem e a calda ficar uniforme e espessa. Espete um garfo na altura do recheio do bem casado e molhe-o na calda duas vezes. Coloque sobre uma grade para escorrer e deixe secar por, mais ou menos, 2 horas. Embrulhe em papel celofane transparente + papel crepom ou só em papel manteiga mesmo (se for para consumo imediato!).


PS: esqueci de dizer que no dia seguinte ficaram mais gostosos. E que eu fiz só meia receita, mas não lembro quantos bem-casados rendeu, mas acho que uns 15...Ah, e tem gente que não bate as claras em neve antes, mas, sim, os ovos inteiros com o açúcar (por 10 minutos), igual pão de ló mesmo. Acho que também dá certo!

Pós-post (23/07/2011): no começo do mês, fiz um curso de bem-casados em São Paulo. Aprendi uma outra receita, em que os bem-casados ficam mais sequinhos e, por isso, podem durar até 15 dias fora da geladeira (assim assegurou a professora) e não precisam ser enrolados no papel celofane (só no manteiga mesmo). Essa receita acima é daqueles bem-casados úmidos, sabe? Aqueles que a gente abre e o papel celofane tá molhadinho....ai, dá água na boca só de lembrar! Eu, particularmente, gosto mais desses últimos, mas fica a dica que, quanto mais úmidos, menor a durabilidade devido à vulnerabilidade aos fungos. É fazer e comer, no máximo, em 3 dias.
Outra dica bacana que aprendi: o recheio, qualquer um que você use, tem que ser firme. Foi indicado o doce de leite da Itambé, mas a regra é a seguinte: o doce do recheio não pode cair ao virar uma colherada dele de ponta-cabeça. Fica muito mais fácil trabalhar na calda se o recheio não escorrer para fora!
Dica boa, né?
Última dica: comprem "folhas de teflon" ou "silpats" para forrar suas assadeiras. O papel manteiga é mais trabalhoso e dispendioso, porque massa de ovos gruda muito e você vai ter que substitui-lo a cada fornada.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cuca gaúcha

Meu marido vivia falando dessa cuca, que não é "aquela" do Sítio do Pica-pau amarelo, ok? Eu já tinha comido alguma vez na minha vida, mas nem me lembrava mais de como era. Fui procurar a receita na net, tomando o cuidado de achar uma "autêntica", sulista de bombachas, tchê!

Escolhi a receita do blog "Papo na Cozinha", feito por gaúchos. Mas fiz uma adaptação em relação à farofa, pois acho que a quantidade de farinha está errada (poderão até achar o comentário que deixei lá no post).

Dá um pouquinho de trabalho, pois precisa deixar crescer 3 vezes, mas ficou muito boa...é um "misto de bolo de vovó com pão doce", com aquela inconfundível farofinha de manteiga por cima, que "dá o sabor à coisa". Eu tinha acabado de trazer blueberries congeladas de BH e fui logo
usando uma xícara na cuca, junto com uma maçã argentina e raspas de limão siciliano. Mas tudo isto é opcional, pois obrigatória mesmo é só a farofa (e, de preferência, comer a cuca quentinha com um chá).

Cuca Gaúcha
Link original aqui.
São convenientes: um timer sonoro; uma batedeira planetária e uma fôrma bem grande (40 cm).

1 - Esponja:
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 envelope (10g) de fermento biológico seco instantâneo
  • 1/2 xícara (chá) de água
  • 1 colher (sopa) de açúcar
Misturar os ingredientes e deixar repousar por 30 minutos para formar a "esponja".

2 - Massa:
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1 pitada de sal
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 100 g de margarina (eu usei manteiga em temperatura ambiente)
  • 2 ovos
  • 4 xícaras de farinha de trigo
Misture a esponja com estes ingredientes, até a mistura ficar homogênea. Pode ser com uma colher de pau ou na batedeira, usando o batedor para massas leves (em 2 minutinhos está pronto).
Deixe repousar por mais 30 minutos.
Dica: se usar a batedeira, cubra-a com um pano de prato para evitar que a farinha saia voando com o movimento da pá e suje toda a sua cozinha. ;-)

Unte uma assadeira grande (40 cm) ou, se não tiver, duas menores (porque a cuca é boa fininha!) com manteiga + farinha. Espalhe a massa sobre a fôrma, com a ajuda de uma colher de pau ou uma espátula de silicone e deixe crescer novamente por mais 30 minutos.

Pique e tempere (com canela, cravo em pó, noz moscada, limão) as frutas que pretende jogar por cima da cuca (opcional) e prepare a farofa.

3 - Farofa (alterada da receita original)
  • duas colheres (sopa) de manteiga gelada (dura mesmo)
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo
Mexa tudo com os dedos (fazendo movimento de pinça), até formar-se a farofa. Caso o dia ou suas mãos estejam quentes e a manteiga derreta, coloque a mistura na geladeira alguns minutos
e volte a trabalhar com a manteiga gelada.

Cubra a massa com as frutas e, em seguida, com a farofa e leve para assar a 180 graus por 40/50 minutos, mais ou menos (faça o teste do palito).

domingo, 10 de outubro de 2010

Pizza, Pizza, Pizza!!!

Este blog começou por causa da receita de uma pizza. Mais especificamente, desta aqui.

No entanto, estou sempre querendo aperfeiçoá-la, testando novos métodos. Meu objetivo é chegar o mais próximo possível da saudosa pizza paulistana. O próprio post original já sofreu inúmeras edições... Uma dúvida dos leitores que sempre rondou essa receita era: "posso assar essa massa no forno a gás?" (já que eu só uso meu forno a "carvão").

Então, olhem só que vídeo fantástico encontrei hoje nesses passeios "internéticos" que fazemos quando estamos nada ocupados! Está em inglês, mas a Jill Santopietro, da NYT Magazine, representa ali muitos problemas que eu já tive, como a massa que gruda na tábua - dei muita risada do método "maluco" dela!!! - e também ensina como assar a pizza no forno a gás de qualquer fogão de casa.


A resposta é usar a "pedra refratária" pré-aquecida! Lógico! Nada de pré-assar. Como não pensei nisso antes? E a pedra dela é igualzinha a da minha churrasqueira! Mas acho que servem até aquelas fôrmas de pedra sabão, mais fáceis de serem encontradas nos mercadões ou cidades turísticas mineiras. A massa dela é praticamente igual à receita que faço, mas coloco abaixo a receita para quem não entender direito. A sugestão de recheio é fantástica: cebola caramelizada, figos secos, queijo gorgonzola e bacon (mas...sem molho??? Ai, americanos...).

  • 3 xícaras de farinha (ela usa metade de "all purpose flour" - ou a nossa "farinha tipo 1" - e metade de "bread flour" - que é farinha para panificação, mais rica em glútens...acho que não existe no mercado, mas talvez você consiga comprar um pouco numa padaria)
  • 2 e 1/2 colheres (chá) de sal
  • 3/4 de colher (chá) de fermento biológico instantâneo
  • 1 e 1/2 xícara de água
  • 3 colheres (sopa) de azeite
Modo de fazer: misture o fermento com o sal e a água (fria). Acrescente a farinha e o azeite e mexa com uma colher até agregar os ingredientes. Coloque na batedeira (batedor gancho - para massas pesadas) e bata por um minuto na velocidade baixa e depois por mais 4 a 6 minutos em velocidade alta. Tire da batedeira e coloque sobre superfície enfarinhada, só dobrando-a sobre si mesma. Deixe descansar 10 minutos. Divida então a massa em duas, sove rapidamente e coloque para crescer durante 3 horas sobre um prato regado com azeite. Dá duas pizzas grandes.

Pós-post (17/10/10): Fiz e ficou ÓTIMA! A massa na batedeira fica mais elástica, bem parecida com as que a gente compra. Também faz diferença deixá-la fermentando por três horas. Deu até arrependimento por não ter comprado a Kitchen Aid...mas a valente planetária deu conta sossegada de meia receita (com o batedor de gancho).

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Torta rápida de atum


Não sou muito fã de tortas salgadas. Mas, depois de vários dias seguidos me sentindo literalmente um bagaço após as aulas de pilates, decidi que precisava de mais vitaminas e de uma alimentação mais caprichada nos legumes, verduras e peixes.

Lembrei da torta de atum que um dia minha irmã trouxe aqui em casa. Uma das poucas que eu realmente "comi com gosto". Mas não tinha a receita, só lembrava que era do site do "Mais Você". Preconceitos à parte (receitas preparadas pela Ana Maria Braga não me inspiram confiança), fui lá procurar a tal torta e encontrei uma receita que parecia bastante "vitaminada", porque leva legume e verdura na massa, além do recheio também ser caprichado.

Segue então a sugestão (link original aqui):
Atenção: resulta uma torta grande. Se as bocas a alimentar são poucas, faça meia receita.

Massa:
  • 3 ovos
  • 1 cenoura média
  • 1 cebola pequena
  • 1/2 xícara de óleo
  • 1 tablete de caldo de legumes (opcional)
  • 1 colher (café) de sal
  • 1 punhado de cheiro verde (a massa fica verdinha...)
  • 1 xícara de água
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 2 colheres (sobremesa) de fermento em pó
Bater todos os ingredientes no liquidificador por 7 minutos e colocar o fermento por último.

Recheio:
  • 2 tomates picados
  • 2 latas de atum ralado (escorra o óleo)
  • 1 cebola picada
  • 1/2 xícara de molho de tomate pronto
  • 1 lata de milho verde
  • 1 lata de ervilha
  • cheiro verde picado
  • 1/2 xícara de azeitona verde sem caroço picada (eu não coloquei...)
Misturar todos os ingredientes numa tigela. Fazer uma camada de massa, aplicar o recheio e terminar com uma segunda camada de massa. Colocar a cobertura (abaixo), se quiser, e levar para assar por 40 minutos, aproximadamente, em forno a 180 graus.

Cobertura:
  • 200 g de mussarela
Obs: eu coloquei e me arrependi depois. A mussarela gratinou e, depois que a torta esfriou, o queijo endureceu. Ao cortar, acabava separando a parte de cima da parte de baixo da torta...Também não acho que o gosto da mussarela combina com o atum. Talvez seja melhor jogar um alecrim e um tiquinho de queijo parmesão ralado ou só azeite com orégano ou tomilho mesmo!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Wheat-free Toll House Cookies (cookies sem glúten)

Faz muito tempo que não coloco nenhuma receita nova no blog. Confesso que parei um pouco de cozinhar tanto, pois estou vivendo um período de trabalho mais puxado até o fim de outubro.

No entanto, há uma receita nova que só não coloquei no blog por dois motivos: primeiro, porque esqueço de tirar fotos toda vez que a faço e, segundo, porque pretendia organizar uma pequena seqüência de receitas "gluten-free" em homenagem à minha amiga Tati (tá com a bola toda, hein?). Mas resolvi, então, postar esses cookies agora, mesmo sem foto e sem sequência!

As receitas deste blog que não levam *trigo* são "tageadas" com o marcador "sem glúten". Como eu não sou nutricionista, peço aos celíacos de plantão que verifiquem se há algum ingrediente proibido por engano! A receita desses cookies leva "fécula de batata", facilmente encontrada em supermercados na seção de farinhas, junto com o amido de milho ou na seção "diet".

Bem, já fiz duas vezes esses cookies e eles ficam iguais - exceto pela consistência mais quebradiça e crocante - aos Chocolate Chip Cookies da Nigella, cuja foto é essa à direita. A receita foi retirada do site da marca "Toll House" (linha de produtos da Nestlé nos EUA).

Wheat-free Toll House Cookies (Gluten-free)
  • 1 xícara + 2 colheres (sopa) de fécula de batata (pode ser preciso mais, deixe um pouco reservado)
  • 1/2 colher (chá) de fermento em pó químico
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 10 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente (use o medidor do próprio papel da embalagem daquelas manteigas em tablete)
  • 6 colheres (sopa) de açúcar
  • 6 colheres (sopa) de açúcar mascavo "firmly-packed" (ou seja, aperte o açúcar na colher para medir)
  • 1/2 colher (chá) de essência de baunilha
  • 1 ovo
  • 1 xícara (chá) de gotas de chocolate SEM GLÚTEN (atenção: os chocolates mais famosos de prateleira, como Lacta, Garoto, etc., contêm glúten...mas eu achei uma marca de cobertura, em lojas de confeitaria, que não tem gluten, a Harald Melken e parece que alguns da Brasil Cacau e Kopenhagen também não possuem!)
  • OPCIONAL: adicionar 2 colheres (sopa) de cacau em pó se quiser seus cookies de chocolate (pretinhos).
Pré-aqueça o forno em 180 graus. Em uma tigela, misture a fécula de batata, o fermento, o cacau (se optar) e o sal. Reserve. Em outra tigela, misture vigorosamente a mateiga, os açúcares e o extrato de baunila. Bata (à mão mesmo) até ficar cremoso e os ingredientes se misturarem. Acrescente o ovo e bata. Gradualmente, vá adicionando a mistura da primeira tigela (se ficar muito molenga, agregue mais uma ou duas colheres de fécula de batata, além daquelas descritas nos ingredientes, ou de amido de milho). Por fim, misture as gotas de chocolate.
Pulo do gato 1: deixe a massa descansar na geladeira dois minutinhos para não ficar tão mole e espalhar toda no forno!
Forre uma fôrma com papel manteiga e faça bolas com a massa usando um cookies scoop, uma colher para sorvete ou duas colheres de sopa. Deixe os cookies bastante espaçados (6 cm mais ou menos) pois eles espalham bastante enquanto assam, mais do que os feitos com trigo! Asse por 8 a 10 minutos.
Pulo do gato 2: ao ir ao forno, o cookie espalha bastante nas bordas, perdendo um pouco o formato. Faço o seguinte: após uns 4 minutinhos de forno, sem tirar a fôrma de dentro do forno, eu "ajeito" o formato dos cookies com uma colher, levantando as bordas e redirecionando-as para o centro. Como a massa ainda está mole, mas já cozinhou um pouco em baixo, esse "truque" faz com que o cookies voltem a ficar redondinhos e rechonchudos em cima. Você vai ter que fazer isso, senão seus cookies vão ficar uma droga, ok?

Ao retirar do forno, deixe descansar 5 minutos na fôrma e depois transfira-os (com cuidado, usando uma espátula, pois estão ainda moles) para uma grade, para esfriarem (não criar vapor). Eu uso sempre a grade do grill do microodas. Rende de 20 a 25 cookies.

Ficam muito gostosos!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dica: Bolo de aniversário fácil e sem erro

Pode haver quem não goste, claro, mas a grande maioria adora a combinação de morangos + chantili (é assim mesmo que se escreve em português!) + chocolate.

Para um "bolo tiro-e-queda", faça uma receita do pão-de-ló de chocolate da Otávia (receita aqui). Essa receita facílima e deliciosa rende dois bolinhos redondos (divididos ao meio dão quatro partes de bolo e três camadas de recheio, mas você pode montar como quiser).

Dicas importantes: 1) asse com a fôrma toda forrada com papel manteiga para não criar casquinhas (unte com margarina antes para o papel manteiga "grudar" na fôrma); 2) retire com uma faca afiada a casquinha que se formar em cima e aproveite para deixá-lo bem retinho; 3) divida o bolo usando uma linha de costura, pois assim não esfarela nem quebra (veja aqui).

Regue todas as camadas de bolo, enquanto vai montando, com um pouco de guaraná. Isto é, posicione a camada de bolo no prato em que será montado e regue com o guaraná usando a ponta dos dedos. Coloque o recheio, a nova camada de bolo e regue outra vez. E assim por diante até a última camada.

Para o primeiro recheio, derreta, no microondas (3 minutos, mexendo no meio tempo) uma barra de chocolate ao leite e uma barra de chocolate meio amargo, de 160g cada. Misture com uma lata de creme de leite sem soro. Vira uma trufa meio molinha. Utilize antes dela endurecer, ou seja, enquanto ainda está quente. Este recheio deve ficar na parte de baixo do bolo, pois é mais firme.

Para o segundo recheio, bata um saquinho de chantili em pó Yoki (ou qualquer outra marca) e empregue junto com morangos picados. Fica muito gostoso e com uma ótima consistência (não derreteu). Pode bater mais um saquinho para usar como cobertura. Eu usei pó para marshmallow, encontrado em casas especializadas em artigos para festas, também é muito bom e baratinho (bata pelo tempo descrito na embalagem para não derreter depois).

Pronto! Gostou?


sábado, 7 de agosto de 2010

Só para fazer vontade...

Amo chocolates Lindt desde uma época remotíssima, em que minha irmã os ganhava de presente de um antigo namorado. Para mim, não tem comparação com nenhum chocolate nacional de prateleira de mercado ou mesmo de chocolaterias famosas. Esse aqui eu não conhecia e, embora prefira as versões com amêndoas e pistaches, surpreendeu por ter realmente gosto e consistência de mousse de chocolate. Foi comprado num empório de importados a R$18,00, se não me falha a memória.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cupcakes de banana (ou bolo de banana com farinha de rosca)

Os cupcakes - uma tradição culinária americana - parecem estar se tornando uma mania no Brasil. Cupcakes nada mais são que "bolinhos", ou seja, a mesma receita de qualquer bolo que você distribui em forminhas pequenas. Eu comprei as minhas de silicone nos EUA, mas já há muitos tipos à venda no Brasil. Observe que você pode usar aquelas forminhas de empada, ou até de papel, encontradas em casas de artigos para festas (de papel são as melhores, que você deve encaixar numa fôrma dura com os moldes para os bolinhos). A vantagem é que o tempo de assar diminui e os bolinhos ficam uma gracinha! Uma beleza para presentear ou para as crianças levarem de lanche para a escola.

Em muitas receitas, os cupcakes levam um enfeite de glacê e confeitos por cima ("top") e podem também receber recheios ("filling") antes ou depois de assados. Se você se interessa pelo assunto e sabe ler o inglês, o site da apresentadora americana Martha Stewart é obrigatório. Aliás, ela é autora de um livro com 175 receitas de cupcakes. Mas só o site já é suficiente.

A minha receita de cupcakes de banana é daquelas tradicionalíssimas, da vovó, super fáceis de fazer! Não tem nenhuma novidade a não ser o formato. Portanto, você pode assar na fôrma comum.

Cupcake de banana ou Bolo de banana com farinha de rosca
rendimento: 20 cupcakes
  • 4 bananas nanicas (ou "caturra")
  • 4 ovos inteiros
  • 3/4 de xícara (chá) de óleo
  • 2 xícaras (chá) de açúcar (eu substitui metade por açúcar mascavo)
  • 2 xícaras (chá) de farinha de rosca (eu substitui 1/2 xícara por gérmen de trigo)
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • açúcar e canela para polvilhar
Pré-aqueça o forno a 180 graus. Bata os ovos, o óleo e o açúcar no liquidificador. Passe a mistura para uma tigela e acrescente a farinha de rosca e o fermento, mexendo até incorporar. Unte uma fôrma para bolo com margarina e polvilhe com açúcar + canela OU use suas forminhas de cupcakes (as de silicone/papel não precisa untar, mas polvilhe um pouquinho de açúcar com canela no fundo delas). Corte as bananas em fatias e distribua algumas delas no fundo das fôrmas, ou então use como recheio entre uma camada e outra de massa. Despeje a massa em 3/4 das fôrmas, deixando espaço para os bolinhos crescerem. Termine com uma fatia de banana por cima e polvilhe mais açúcar com canela por cima (pouco, para não ficar enjoado). Distribua as forminhas de cupcakes numa assadeira e leve para assar por uns 15 minutos (faça o teste do palito).

Obs: os meus só ficaram "marronzinhos" por causa do açúcar mascavo e do gérmen de trigo. Se você usar açúcar comum e só farinha de rosca, sua massa vai ficar mais branquinha.

Pós-post (04/08/10): Gente, esses bolinhos são uma delícia pro café. Comia três de uma vez. Mas acho que ficaram muito doces por causa do açúcar que vai nas forminhas e por cima da massa. Diminuam um pouco a voracidade por açúcar, que eles ficarão melhores! Ah, e as forminhas de silicone requerem forminhas de papel por dentro, porque senão é um "saco" para lavar (essas chanfradinhas, como as minhas, são as piores). Procure as forminhas de papel mais altas, pois os bolinhos crescem bastante e você só pode encher até 2/3 do espaço.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Bolo Formigueiro


Bolo Formigueiro
medida = copo americano ou 240 ml
  • 4 colheres (sopa) de margarina
  • 1 e 1/2 copo de açúcar
  • 4 ovos
  • 2 copos de farinha
  • 1 copo de leite
  • 100 g de chocolate granulado
  • 100 g de côco ralado (não use o côco em flocos grossos, use o mais fininho)
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
Aqueça o forno a 180 graus. Bata as claras em neve e reserve. À parte, bata as gemas com o açúcar e a manteiga até ficar bem homogêneo. Acrescente a farinha e o leite aos poucos. Fora da batedeira, junte o chocolate granulado, o côco ralado, as claras em neve (devagar para não perder volume, fazendo movimento de baixo para cima) e o fermento. Coloque em fôrma de anel untada e enfarinhada e asse por, mais ou menos, 40-50 minutos (faça o teste do palito).

Calda
  • 5 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 3 colheres (sopa) de açúcar
  • 3 colheres (sopa) de leite
  • 1 colher (sopa) de manteiga ou margarina
Leve tudo ao fogo, mexendo até ferver. Deixe esfriar um pouco antes de usar, pois, se usar muito quente, ela vai escorrer toda do bolo.

domingo, 4 de julho de 2010

Pão de iogurte para máquina de pão

Fiz esse pão meio às pressas, sem muita fé, com a receita do manual da máquina da Britânia. Coloquei os ingredientes à noite e programei para ficar pronto às 7 horas. Ficou DELICIOSO! Super fofinho, amanteigado...nos dias seguintes também permaneceu fofinho.

É uma receita para pães de 600 g, ou seja, fica pequeno (ocupa 2/3 da cuba da mfp).

Pão de iogurte
Medidas: um copo = 240 ml
  • 1/2 copo de água (120 ml)
  • 1/2 copo de iogurte (120 ml)
  • 1 colher (sopa) de margarina
  • 1 e 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de leite em pó
  • 2 e 2/3 copos de farinha de trigo especial (640 ml)
  • 2 colheres (chá) de fermento biológico seco
Adicionar todos os ingredientes na ordem acima. Selecionar opção do tamanho de pão (opção 1 - 600g); a cor da casca do pão (eu sempre coloco média) e o ciclo 11 (sanduíche). Iniciar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sequilho com fécula de mandioca



Outro dia, comprei um pacote de fécula de mandioca por engano (o que eu queria era fécula de batata). Saí pesquisando na rede por uma receita que levasse, então, o ingrediente e acabei descobrindo que a tal fécula de mandioca é a mesma coisa que polvilho doce - pelo menos em termos culinários.

Acabei decidindo por fazer biscoitos sequilhos, cuja receita encontrei no Pratofundo. Ficaram deliciosos e um mimo de tão bonitinhos! No entanto, o Vitor Hugo, do Pratofundo, sugere agregar canela em metade da massa - e assim fiz - mas achei que os sequilhos originais ficaram muito mais gostosos! Ah, também achei que ficaram muito doces, de modo que reduzi a quantidade de açúcar na receita que coloco abaixo:

Sequilhos com fécula de mandioca
rendimento: cerca de 30 biscoitinhos
  • 100 g de manteiga em temperatura ambiente
  • 3 xícaras (chá) de fécula de mandioca peneiradas
  • 6 colheres (sopa) de açúcar (receita original leva 8 colheres)
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1 ovo
  • 1 pitada de sal
Pré-aqueça o forno em 180 graus.
Bater, na batedeira, a manteiga com o açúcar até agregar esses dois ingredientes. Acrescentar o ovo e o sal. Retire da batedeira.
Misture a fécula de mandioca com o fermento e agregue à massa. Sove até ficar uniforme. Vai virar uma bola, como uma massa de modelar. Caso necessário, acrescente pouco mais de fécula até dar o ponto de enrolar bolinhas para fazer os biscoitos.
Numa assadeira untada ou forrada com papel manteiga, distribua bolinhas da massa (do tamanho de uma bola de ping pong) e achate-as com um garfo.
Leve para assar por uns 20 minutos ou até os sequilhos ficarem dourados em baixo (após uns 15 minutos, vá levantando um biscoitinho para olhar se em baixo já está bom).

Eu acabei deixando a primeira fornada tempo demais no forno porque fiquei esperando dourar em cima (veja na foto acima como ficaram queimadinhos em baixo!). No entanto, eles ficam bem branquinhos por cima, ok?

Dica: você pode agregar sabor à massa, adicionando canela em pó, gengibre em pó, raspas de limão...o que a sua imaginação mandar.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Bolinho de bacalhau

Se minha mãe ler esse post, não vai acreditar...

Sempre detestei bacalhau. Não podia sentir o cheiro do peixe salgado. Por causa do cheiro, nunca experimentei...Sério, não sei qual é o gosto de uma posta de bacalhau. O único "derivado" que como é mesmo o bolinho, do qual até gosto bastante.

Nem em visita à terrinha consegui comer bacalhau. Preferi ficar segura com minhas queridas sardinhas na brasa. E olha que sou uma "brasileira portuguesa" por parte de pai, tio, vó, vô, bisavó, bilhete de identidade e etc! Fui praticamente criada, no Brasil - do zero aos 21 anos - pela minha bisavó, imigrante portuguesa do povoado de Cótimos, Trancoso.

Tá bom, uma portuguesa assim, meio "paraguaia", 99% brasileira...mas fui criada "cheirando" o bacalhau comprado "de cabo a rabo" (devidamente demolhado no tanque de roupas, aos quilos, para meu desespero!!!) e "comendo" as sardinhas, as batatinhas cozidas com bastante azeite, o caldo verde, as amêndoas doces, a alheira, os coscuréis.

Acabei com meu preconceito com o bacalhau há exatamente 4 dias. Brasil X Portugal era o jogo da Copa e logo veio a idéia do bolinho na cabeça. Pesquisei na internet, no Youtube, liguei para a Vó Adozinda. Juntei uma dica com outra e fiz o meu bolinho de bacalhau, do jeito que achei mais certo.

E, apesar da "onipresença sufocante" do monótono churrasco ter estragado a "festa do bolinho", houve quem gostou muito e pediu a receita no blog, sob pena de comentários malcriados...êita! Então anota aí!

Para começar (dias antes): comprando e limpando o bacalhau

Para o bolinho, você pode comprar as peças mais finas (ganha mais na hidratação), apesar que as mais grossas são bem mais fáceis de limpar. Escolha as mais claras (cor de palha), porque as escuras geralmente são gordurosas. Também escolha as partes mais lisas (ou seja, "retas"), pois a pele sairá mais fácil ao puxar. Fuja do rabo, na minha opinião. Compre 1 kg (gastei em torno de R$ 30,00 com 1 kg de gadus morhua). Leia mais sobre os tipos de bacalhau aqui.

Deixe o bacalhau de molho na água com dois ou três dias de antecedência. Deixe sempre na geladeira e troque a água frequentemente. A idéia é tirar o sal do bacalhau, portanto, quanto mais dias de molho, melhor.

Bem, após o molho, temos que desfiar o bacalhau. Para tanto, é preciso, antes, tirar a pele e as espinhas. A pele se retira facilmente após hidratado o bacalhau: é só puxar. Inclusive, esta é uma característica do legítimo bacalhau, em que a pele sai facilmente. Sugiro retirar agora, pois, após escaldar (veja mais abaixo), as escamas começam a despregar e cair na carne do bacalhau.

Por outro lado, as espinhas dão trabalho. Creio que em Portugal se usa o bacalhau cru. Se você der conta de retirar as espinhas da carne crua, tudo bem. Mas eu não consegui! A dica é "escaldar" o bacalhau, pois, com a carne levemente cozida (na verdade, quase crua), fica muito mais fácil separá-la das espinhas. Faça assim:

1) leve uma panela com água ao fogo até ferver; 2) após ferver, junte os pedaços de bacalhau e espere a água ferver novamente; 3) aguarde um minutinho e retire o bacalhau. Tire, então, as espinhas.

Desfiando o bacalhau

Eu confesso que usei um processador de alimentos manual para desfiar o bacalhau. Mas "os mais letrados na cozinha" dão a seguinte dica para esta tarefa: coloque os pedaços de bacalhau no meio de um pano de prato; dobre a metade do pano por cima do peixe e faça movimentos como se estivesse "lavando roupa", esfregando mesmo o bacalhau. Neste vídeo aqui, o chef desfia o bacalhau assim.

Fazendo os bolinhos finalmente!

A receita é bem simples e, por favor, não inventem de colocar farinha disso e daquilo achando que o bolinho vai ficar mole, porque não fica! No máximo, um cálice de vinho do Porto...quem sabe! Os ingredientes são:
  • batatas asterix (de casca vermelha) cozidas e amassadas
  • a mesma medida de bacalhau desfiado
  • salsa picada
  • noz moscada
  • ovos para dar liga
  • óleo + azeite para fritar
Modo de fazer:
  1. Para cada quilo de batata, use um quilo de bacalhau desfiado (aqui não tem economia!).
  2. O segredo para um bolinho de bacalhau firme, que não desmancha no óleo, é evitar ao máximo água na massa. A água pode vir tanto do escaldo do bacalhau, quanto da batata. Com relação ao bacalhau, é interessante enxugá-lo no pano de prato após escaldá-lo ou deixá-lo escorrendo numa peneira antes de usar. Já quanto às batatas, eu prefiro assá-las no microondas* ao invés de cozinhá-las em água. Mas se você optar pela segunda opção, cozinhe as batatas com as cascas na mesma água em que escaldou o bacalhau. Descasque depois.
  3. * No meu microondas, 1 kg de batatas (com cascas) levou 12 minutos para assar em potência máxima, virando-as na metade do tempo. Não se esqueça de furar as batatas com um garfo antes de levá-las ao microondas!
  4. Espere as batatas esfriarem antes de usar, pois isso também ajuda a evaporar um pouco da água interna (mesmo porque você não vai dar conta de colocar as mãos na mistura com batatas quentes!).
  5. Misture tudo com as mãos (sugiro usar luvinhas para suas queridas mãozinhas não ficarem "cheirosinhas").
  6. Coloque bastante salsinha picada na mistura (aqui também não pode ter economia, mas vai do seu gosto)!
  7. Prove e acerte o tempero. Coloque um pouco de noz moscada. Cuidado, pois sal, muito provavelmente, não vai precisar.
  8. A quantidade de ovos dependerá da consistência da sua mistura de batata + bacalhau e só devem ser usados tantos ovos quantos forem necessários para dar liga e modelar a massa com as mãos em bolinhos macios. Eu usei 2 ovos para um quilo de batata/bacalhau o que resultou num bolinho macio, mas firme. Sugiro fritar algumas "cobaias" até acertar o ponto do seu gosto.
  9. Tem gente que gosta do bolinho mais mole, para deitar no óleo usando duas colheres (que nem bolinho de arroz), ao invés de modelá-los previamente com as mãos. Minha mãe faz assim e também fica bem gostoso!
  10. Frite numa mistura de óleo + azeite (comum, sem ser o extravirgem), na proporção que seu bolso permitir!
  11. Você pode congelar seus bolinhos crus (vide foto).
Eu já falei que Portugal é lindo demais? Para terminar, uma foto do maravilhoso vale do Rio Douro e suas "encostas vinhateiras":


domingo, 20 de junho de 2010

Sobremesa mesclada de uva

A foto não está "lá aquelas coisas", eu sei! Mas essa sobremesa é uma das melhores que já comi.

Eu comi na casa da minha amiga "Tati". Depois, descobri a receita na internet e agora ela veio parar no blog.

Ela não é elaborada, mas tem tudo que a gente gosta: fruta, cremes macios e docinhos que desmancham na boca e ... chocolate! O azedinho e crocante da fruta (uva ou morango, você escolhe) combina com o doce e veludo dos cremes...hum, delícia!

Acho que ela ficaria mais bonita se montada individualmente em taças (de vinho mesmo ou de sorvete), depende da ocasião. Fica a sugestão!

Sobremesa mesclada de uva:
  • bagos de uva Itália sem sementes ou uva Thompson, cortados ao meio (não importa se estiverem azedinhas) OU morangos cortados ao meio - para forrar uma travessa ou o fundo de taças individuais
Creme 1:
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 latas (medida) de leite
  • 2 colheres (sopa) de maizena
  • 1 colher (sopa) de manteiga sem sal
  • 2 gemas
  • 1 caixinha de creme de leite (opcional)
Leve tudo ao fogo (exceto o creme de leite), mexendo sem parar, até engrossar. Retire do fogo e acrescente o quanto baste de creme de leite para atingir a textura/gosto de sua preferência (é opcional). Cubra com filme plástico encostado no creme (para não criar nata) e espere esfriar antes de utilizar.

Creme 2:
  • 400 g de chocolate meio amargo, ao leite ou a mescla dos dois (use chocolate sem glúten para celíacos)
  • uma lata de creme de leite sem soro
Derreta o chocolate no microondas (3 minutos, mexendo no meio tempo) ou em banho-maria e acrescente o creme de leite (fora do fogo).

Montagem: as uvas vão ao fundo, em seguida o creme 1 e, depois, o creme 2. Façam e depois me contem o que acharam!

Bolo de pêra ou maçã no liquidificador


Bolo fácil, chique e delicioso! Eu fiz de pêras, mas a receita original é de maçã.

Colocar no liquidificador, na ordem:
  • 3 ovos
  • 1 xícara de óleo
  • 1 e 1/2 xícaras de açúcar (eu usei 1 de açúcar comum e 1/2 de açúcar mascavo)
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de canela
  • as cascas de 3 maçãs ou pêras pequenas (ou 2 grandes)
À parte, picar as maçãs/pêras e misturar à massa com uma colher. Acrescentar:
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó químico e, opcionalmente,
  • 1 xícara de castanhas de sua preferência trituradas (eu usei amêndoas e castanhas-do-pará), sendo 1/2 xícara na massa e 1/2 xícara sobre a massa, já na fôrma, antes de assar;
  • um punhado de uvas passas; e
  • uma colher (chá) de essência de amêndoas.
Colocar a massa em fôrma de anel untada e enfarinhada e levar ao forno por, mais ou menos, 50 minutos, a 180 graus. Faça o teste do palito após 40 minutos, para ver se está assado: se sair molhado, deixe mais 5 minutos e assim por diante.


Coma quente e com uma bola de sorvete de creme! Fica muito mais gostoso!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Bolo de cenoura

A receita é de um blog fenomenal, que muita gente já conhece e acompanha, a Technicolor Kitchen.

O bolo ficou uma delícia! Bem, ficou do jeito que eu gosto e queria: fofíssimo e com aquela caldinha de chocolate que fica durinha depois de fria.

Bolo de cenoura
  • 250 g de cenouras em pedaços (aproximadamente 3 cenouras pequenas ou duas xícaras de chá)
  • 260 g de farinha de trigo (= aprox. 2 xícaras de chá + 3 colheres de sopa)
  • 320 g de açúcar (= 2 xícaras de chá)
  • 4 ovos médios ou 3 grandes
  • 200 ml de óleo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
Bater tudo no liquidificador (líquidos em baixo) e deitar em fôrma untada e enfarinhada. Levar ao forno pré-aquecido a 180 graus.

Calda de chocolate
  • 4 colheres (sopa) de chocolate em pó (sem açúcar)
  • 4 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de manteiga sem sal
  • 2 colheres (sopa) de leite
Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo até ferver. Deixe esfriar um pouco antes de usar.
Eu sempre furo o bolo com um garfo antes e jogar a calda por cima.
Depois que esfria, essa calda fica durinha.

domingo, 6 de junho de 2010

Ovos mexidos perfeitos

Para fazer aqueles ovos mexidos macios que você talvez tenha comido em algum hotel, mas não consegue fazer igual de jeito nenhum em casa, siga essas dicas:
  1. para cada ovo usado, misture uma colher de chá de leite.
  2. para cada dois ovos usados, coloque uma pitada de sal (uma pitada = use três dedos).
  3. misture tudo previamente com um fouet.
  4. para fritar, use uma frigideira de teflon (preferencialmente) e um pouco de manteiga, ao invés de óleo (não deixe a manteiga queimar, pois escurece!).
  5. use fogo médio.
  6. use o fouet para continuar mexendo os ovos e, assim que eles pegarem a consistência mínima para "desgrudar" da frigideira e já ficarem com a carinha desejada, transfira para o prato (fritar demais deixa os ovos duros). Dica: fica um amarelo bem clarinho e molhadinho...se ficar amarelo escuro, passou do ponto. É bem rápido mesmo!
  7. coma com uma pitadinha de pimenta do reino.
Hoje eu fiz e ficaram perfeitos! O segredo, realmente, é saber tirar os ovos da frigideira assim que eles parecerem minimamente cozidos. Se deixar descansando na frigideira, ainda que o fogo esteja desligado, continuam fritando e passam do ponto. Ah, tem gente que gosta de colocar cream cheese (uma colher de sopa para cada ovo).

A foto não é minha, pois não achei a máquina a tempo! :-( . Fonte: http://www.egglandsbest.com/recipes/breakfast-brunch.aspx?Page=2

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Homenagem ao american way of eating

Conforme já comentei anteriormente, estive em viagem de férias pela costa oeste dos EUA.

Gosto de vivenciar profundamente a experiência de viajar, tentando me afastar, o tanto quanto seja possível, de locais típicos de turistas, para observar melhor a vida cotidiana do lugar. Gosto de tirar fotos dos estilos das casas, dos jardins, de algumas pessoas que passam, da comida, de entrar nos mercados. Tudo para me lembrar, depois, da atmosfera, dos cheiros e dos sabores.

Tive a sorte de visitar a Califórnia na primavera, época em que o solo está mais irrigado devido ao degelo das regiões altas, e, portanto, das safras de frutas como o morango e a cereja, e tantos outros produtos agrícolas, como pude perceber viajando pelas estradas:


Imagino que esta época deve ser uma "festa" para os chefs de cozinha de lá...Também tive a oportunidade de ir em alguns restaurantes na Serra Nevada e provei pratos que nitidamente tentavam explorar essa riqueza agrícola, da qual eles se orgulham tanto. Porém, na minha humilde opinião, a pressa de utilizar os ingredientes da época, depois de um inverno rigoroso, parece ser tão grande que se mistura tudo, sem muito critério: milho com tomate seco com ervas com peixe com abobrinha com batata, tudo num mesmo prato...parece exagerado.

Não gostei dos pratos do que aqui chamamos de "almoço" (mais comum, para eles, no jantar). Tudo é temperado demais com pimenta do reino e, desconfio, também com a pimenta cayenne. Ela está presente acentuadamente nos cheiros e gostos de tudo que estiver num prato e não for sanduíche (até no pobre purê de batatas!). Resultado é uma inevitável dorzinha de barriga diária, mas nada que prejudique o passeio...

No entanto, o café da manhã, os sanduíches e a comida tex-mex são de arrasar! O café é muito bem servido e com menos de 10 dólares você come panquecas, ovos, sausages e bebe café até sair rolando do restaurante. Numa bed & breakfast em que ficamos hospedados, depois que comentei que eu achava que "eles" comiam demais no café da manhã, a dona nos contou que eles não têm o hábito do almoço - um lanchinho basta - e que eles só vão comer bem de novo à noite.

Preparei um "medley" de imagens do que eu comi lá:

1 - panquecas recheadas com cheesecake do Ihop.
2 - cheesecake original do The Cheesecake Factory.
3 - panquecas e ovos no café da manhã do Black Bear Diner.
4 - blueberries.
5 - batatas fritas com chili e cheddar no Wipe Out Bar & Grill.
6 - burrito gigante (recheado com arroz, feijão, carne...).
7 - burrito gigante 2.
8 - sanduíches e frituras deliciosas no Ihop.

Não parece à tôa que a maioria dos americanos esteja obesa, já que a comida que eu achei "gostosa" é também a mais barata - e gorda. Um jantar com "comida no prato" numa Steak House, por exemplo, não sai por menos de 40 dólares por pessoa (para mais), enquanto que um combo promocional com três itens bem gordurentos, no Jack in the Box, custava a merreca de 3 dólares.

Bem, e para terminar, uma variante do famoso "peanut butter cupcake" (um chocolate popular comercializado pela Hershey's lá). São dois biscoitos unidos por generosa camada de creme de amendoim e envoltos por chocolate! ;-)


terça-feira, 1 de junho de 2010

Novidades pós-férias

O blog andava meio paradão porque eu estava de férias. Fui para a Califórnia, passeei bastante, comi muita panqueca com syrup; muito sanduíche; tomei muita coca-cola; experimentei muitos legumes, verduras e frutas da primavera californiana (ah, blueberries!). Também namorei a "kitchen aid" em algumas lojas, mas acabei não comprando por um misto de preguiça de carregá-la + amor à minha planetária da Arno, que foi presente de casamento da minha avó.

Mas comprei tantas outras coisas baratinhas e que me encheram de alegria! Uma delas foi o livro acima, que é excepcional (para quem ama cookies, como eu!). Achei o índice muito inteligente, pois separa as receitas por textura e relaciona a foto de cada receita com a página. Em breve estarei testando algumas!

Também comprei forminhas de silicone para muffins e cupcakes (na base de 2 dólares cada 6 grandes ou 12 pequenas!!!), um cookie scoop da OXO (culpa da Cinara, que me fez querer um), xícaras e colheres medidoras da Betty Crocker (também a menos de 2 dólares!!!) e uma carinha feliz do Mickey para imprimir nas fatias de pão antes de irem para a torradeira. Aliás, vou deixar a dica de duas lojas americanas ótimas para comprinhas para a casa toda: a Bed Bath & Beyond e a Sears. O Mickey é de uma loja da Disneylândia californiana.

Fiquei impressionada de como a vida de uma dona de casa nos EUA é muito mais prática que no Brasil. Elas têm acesso a muitos utensílios e eletrodomésticos que trazem muita praticidade na cozinha a preços bastante módicos. Também os produtos de supermercado facilitam demais a vida, com embalagens práticas e recicláveis (nada de saquinhos e sacolinhas plásticas para todo lado!!!) e muitas misturas prontas - e boas. Claro que também vi muito consumismo exacerbado, produção desmesurado de lixo (como os copos e mais copos de papel de café todo dia) e um excesso no tamanho das porções de comida...

Bem, é isso aí. Em breve, retomo as operações brasileiras no blog! Abs!

domingo, 2 de maio de 2010

Noite mexicana

Arriba! Que tal uma noite mexicana? Super fácil de preparar, não exige nenhum talento culinário especial nem ingredientes inusitados. Para quem tiver acesso, uns temperinhos prontos para burritos (vendidos em envelopes de papel, na sessão de importados ou junto com os molhos), salsa de tomate picante, pimentas jalapeños em conserva e tortillas prontas (tipo "Casa Fiesta") quebram o maior galho, embora sejam um pouco caras. Mas não se importe se não achar, pois tudo é muito fácil de fazer, quer ver?

Entradas

Tortillas chips (de farinha de milho, tipo "Doritos", mas o gosto fica mais para Fandangos...) - também serve para fazer Taco Shells
  • 1 1/2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo (eu usei amido de milho, para poder ficar sem glúten e deu certo!)
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de fubá mimoso
  • 1/2 colheres (chá) de sal
  • 3 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente (não serve margarina)
  • 180 ml de água morna
Vá esquentando uma frigideira de ferro ou de pedra no fogo (se não tiver, faça com qualquer uma mais grossa ou use um azuleijo, por exemplo, ou o grill elétrico). Se preferir, você pode fazer essa receita frita em óleo.
Misture os ingredientes secos com a manteiga e, por último, a água. Faça uma bola homogênea. Divida em pequenas bolinhas iguais.
Molhe a pia com um pouco de água e grude um pedaço de plástico nela; coloque a bolinha no centro, cubra com outro plástico aberto e amasse com o rolo até a massa ficar fina, mas sem rachar. Levante o plástico de baixo devagar e vá virando a massa aberta sobre a outra mão, cuidando para o círculo não quebrar.
Não tente fazer sem o plástico, pois não conseguirá!
Jogue a massa sobre a chapa/frigideira "bem" quente. Aguarde alguns segundo e depois vire. Deixe ficar bem sequinha e crocante. Ao retirar, ainda quente, corte em triângulos ou simplesmente quebre em pedaços menores. Se for fritar, corte antes.
Você pode esquentar as tortillas chips no forno antes de servir, pincelando antes com um pouco de azeite e polvilhando um pouquinho de pimenta em pó (eu usei pimenta cayenne).
Para fazer Taco Shells, faça como este vídeo ensina: http://www.youtube.com/watch?v=KD2CRjjYJCU

Dips:

1) guacamole: misture no processador meia cebola, um abacate mais ou menos maduro, um tomate sem sementes, salsinha, sal, azeite e suco de limão a gosto. Se não tiver processador, amasse o abacate com um garfo e pique os demais ingredientes.
2) "salsa hot": essa eu confesso que comprei pronta...mas dá muito certo apimentar uma lata de Salsaretti com uma jalapeño picadinha, ou uma pimenta habanero/dedo de moça, ou qualquer uma que tenha em mãos bem picante. Até molho Tabasco serve.
3) queijo cheddar cremoso: comprar pronto (vendido junto com os requeijões).

Pratos principais

Chili com carne (para umas 4 pessoas)
  • 300 g de carne moída
  • uma xícara de feijão roxinho/carioca cozido, sem caldo
  • uma lata pequena de extrato de tomate
  • um pouco de água
  • uma cebola grande picadinha
  • dois dentes de alho picados
  • tempero pronto para Chili (opcional)
  • pimentas picantes (jalapeño ou outras), sal, cominho...tempero a gosto
As medidas são meio a olho. Faça na proporção de carne/feijão que mais lhe agradar. Super simples de fazer, foi o sucesso da noite!
Refogue a cebola e o alho em um pouco de óleo. Junte a carne e refogue bem, até ficar bem sequinha. Junte o feijão cozido, a lata de extrato de tomate, um pouco de água para "dar uma diluída", os temperos e deixe refogar mais um pouco. Deixe bastante picante, porque assim que é bom!

Tortillas de harina (para Burritos)

Para dez a doze discos:
  • 4 xícaras de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento em pó (pó Royal)
  • 2 colheres (chá) de sal
  • 1/2 xícara (ou 100 g) de gordura vegetal hidrogenada (tem gente que usa banha animal)
  • 1 xícara de água quente
Fazer exatamente do mesmo modo que as tortillas chips acima. Use uma frigideira de ferro, preferencialmente, bem quente.
Veja o vídeo com o modo de fazer aqui (em inglês, mas dá para entender direitinho). A receita do vídeo é um pouco diferente.
Obs: para celíacos, fazer uma receita de panqueca sem glúten. Serve bem...

Para o recheio dos burritos, faça um refogado de carne (boi, porco ou frango) picada com pimentão amarelo, tomates, cebola roxa e muita pimenta. Para dar uma "liga cremosa" coloque um pouco de tempero pronto para burritos ou, se não tiver, um tiquinho de farinha, caldo de carne e água (só um tiquinho).

Sirva com alface americana fresca picada, pico de gallo (uma vinagrete de tomates sem sementes, cebola roxa, pimentão amarelo e salsinha ou coentro, temperada com limão), queijo cheddar, sour cream (creme de leite com limão) e o chili com carne. Misturar tudo no centro da massa, enrolar e comer!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pão de açúcar (rosca flor com recheio de goiabada)

Viram que tentação? A massa desse pão doce (ou rosca, como chamam aqui em Minas - ainda que não tenha um formato de rosca!) fica suuuuuper macia, é uma delícia! A receita original saiu de uma comunidade no Orkut, só com receitas para máquina de fazer pão (mfp, para os íntimos), que é um verdadeiro "achado" (se você é registrado no Orkut, clique aqui para ver). Tem muitas receitas e dicas bem legais!

Eu diminui em 25% as medidas dessa receita ("pão de açúcar") para a quantidade dar só uma rosca média. Acabou saindo uma rosca "flor" e mais uma trancinha pequena, ou seja, a massa rende bastante! Também resolvi rechear com goiabada, mas você pode colocar o que quiser (creme de confeiteiro e côco é minha próxima pedida!). Vou colocar aqui a receita do modo que eu fiz:

Colocar os ingredientes na máquina de pão, na seguinte ordem (use as medidas da mfp):
  • 180 ml de água morna
  • 3/4 de colher (sopa) de essência de baunilha
  • 1 ovo inteiro batido
  • 3/4 de colher (chá) de sal
  • 3 e 3/4 de colher (sopa) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de margarina (exceto light!)
  • 3/4 de colher (sopa) de óleo
  • 3 copos de farinha de trigo (verificar, enquanto bate, se precisa mais)
  • 2 e 1/2 colheres (chá) de fermento biológico instantâneo (tipo Fermix)
Coloque no ciclo massas e deixe bater até começar a crescer. No começo da sova, olhe a massa para ver se ela está pedindo um pouco mais de farinha, ou seja, se está grudenta. Isso depende do tamanho do ovo que você usar. No meu caso, tive que acrescentar duas colheres de sobremesa de farinha.

Quando parar de bater, retire a massa da cuba e divida em bolinhas do mesmo tamanho. Eu fiz 10, sendo que couberam 8 na minha assadeira redonda, com as quais fiz a "rosca flor", e, com as 2 que sobraram, fiz uma trança. Mas isso depende do tamanho da sua assadeira e do que você quiser fazer...use a imaginação! Veja idéias ótimas de como abrir a massa de maneira criativa: clique aqui.

Unte uma assadeira com um pouco de manteiga ou margarina. Abra cada bolinha com as mãos e ponha um pedaço generoso de goiabada no centro. Feche bem as pontas, fazendo uma "trouxinha". Vire a parte do fechamento para baixo e coloque na fôrma, uma bolinha ao lado da outra, deixando um espaço de 1,5 cm entre elas e a lateral da fôrma. Coloque a massa para crescer, coberta com um pano, até dobrar de volume (mais ou menos uma hora) - as bolinhas vão "grudar" uma na outra.

Se preferir fazer a trança, faça 3 ou 4 bolas de massa. Role as bolinhas de massa de modo a fazer o formato de cobrinhas e abra cada uma, achatando-as com as mãos. Coloque uma fileira de pedacinhos de goiabada e feche de novo as "cobrinhas" unindo bem as pontas (não deixe brechas). Una a ponta das "cobrinhas" recheadas - já em cima da fôrma untada - e vá trançando-as. Deixe crescer.

Após dobrar de volume, pincele uma gema sobre a massa e leve para assar a 200 graus. A minha assou em 25 minutos! Não asse demais para não ficar dura na casca!

Dica bacana: Para dar aquele brilho bonito na sua rosca, ferva meia xícara de leite com meia xícara de açúcar. Após a massa já estar coradinha, uns 5 minutos antes de estar pronta, abra o forno e pincele generosamente a mistura sobre a massa. Eu não usei tudo, sobrou um pouco. Você também pode pincelar um pouco depois que sair do forno, ainda bem quente.

domingo, 11 de abril de 2010

Pizza Hut, massa pan



Gente, para quem gosta da massa, essa pizza é divina! Essa é uma daquelas receitas para anotar e não perder! Já fiz duas vezes, e acabei usando a receita toda para fazer uma pizza só, gigante (fôrma muito grande - 12 pedaços). Como vocês podem ver pelas fotos, a massa fica rechonchuda e abundante! Trata-se da massa "pan" da Pizza Hut, e, se fizer do jeitinho que explico, ficará quase igual à original!

Acho que assim grossa é que a massa fica boa, mas a massa pode ser dividida em duas pizzas tranquilamente. Pós-post (15/01/2012): aliás, divida sua massa em duas partes, ou faça só meia receita, se for assar em seu forno a gás 4 bocas, nas fôrmas de pizza tradicionais. A massa fica "pan" igualmente!


Más notícias: você precisará de fôrmas com uma altura de 1,5 ou 2 cm e anti-aderentes para dar certo, pois nas de alumínio a massa pode grudar. Eu usei uma fôrma de pedra-sabão (que ganhei de meus amigos Paty e Islon), que mantém a pizza quentinha depois que sai do forno e ficou ótima! Você também precisará de uma batedeira planetária Arno ou uma Kitchen Aid stand mixer, com batedor de gancho (hook) para massas pesadas.

Assei no forno a carvão, mas no forno a gás (bem quente) também dá certo! Pós-post (15/01/2012): fiz ontem no forno a gás, meia receita (pizza de 8 pedaços), e deu certo. Não precisa pré-assar. Eu usei o forno a 200 graus e fôrma de teflon, mas achei que ficou branquinha em baixo, mesmo após assada. Como eu gosto da massa crocante em baixo, coloquei a fôrma alguns minutinhos rápidos na chama do fogão. Aí ficou perfeita!
Pós-post (13/06/2013): eu estou pré-assando agora, sempre tomando cuidado para não queimar nem ficar branca em baixo. Mas confesso que perde um pouco do aspecto "original" da Pizza Hut, pois quanto mais tempo de forno, mais seca a massa fica.


A dica que dou é usar cogumelos frescos tipo Paris, pois eles é que dão aquele sabor de "pizza supreme" à Pizza Hut. Você pode encontrá-los nos mercadões, no Pão-de-Açúcar ou nos Carrefours Bairros, em SP, ou na rede Super Nosso, em BH, mas cuidado: eles possuem vida útil brevíssima. Compre no dia em que for utilizar ou salteie-os no próprio suco e congele-os (ficam escuros, mas o sabor não muda). Da última vez usei shitakes e, acreditem, não é a mesma coisa!!!

Ingredientes massa (atenção: você pode usar as medidas - copo e colher - da máquina de fazer pão, se tiver):
  • três colheres (sopa) de leite em pó (ou 15 gramas)
  • duas colheres (chá) de fermento biológico instantâneo (tipo Fermix)
  • 1 copo e meio de água morna (ou 360 ml)
  • 4 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal (de milho, soja...)
  • 1/2 xícara de óleo vegetal (reserve para untar a fôrma)
Misturar os três primeiros ingredientes na tigela da batedeira até dissolver o fermento (evite bater agora, pois espirra). À parte, misture os demais ingredientes secos.

Ligue a batedeira na velocidade 2 e vá acrescentando os ingredientes secos. Talvez tenha que aumentar a velocidade, pois a massa fica pesada. No começo a massa fica toda solta, mas depois formará uma bola. Enquanto ainda estiver solta, acrescente as duas colheres de óleo.

Deixe a massa batendo durante 10 minutos contados no relógio. Se a sua batedeira for a da Arno, é bom ficar segurando-a, pois ela balança muito e anda sozinha pela pia, pois a massa fica pesada!

Retire a massa da batedeira e deixe descansar coberta com um pano até triplicar de volume (mais ou menos uma hora).

Decida se vai usar toda a massa para uma pizza grande apenas ou se vai dividir em duas (depende do tamanho de suas fôrmas). Derrame a meia xícara de óleo sobre a fôrma (não diminua a quantidade, senão não fica igual!). Abra a massa com o rolo, mais ou menos do tamanho da fôrma. Transfira a massa para a fôrma e acomode-a direitinho, fazendo as bordas com as pontas dos dedos. Empregue o molho e o recheio. Leve para assar em forno a 200 graus, durante uma meia hora (fique de olho na parte de baixo da massa, levantando sempre para espiar o ponto!).

Essa massa não precisa pré-assar.

Ingredientes recheio (sugestão):
  • Para o molho: bata no liquidificador dois tomates italianos sem sementes, meia cebola pequena, um dente de alho pequeno, sal e um fio de azeite. Não colocar água. É só bater e usar.
  • 300 gramas de mussarela ralada
  • meia calabresa fatiada
  • cogumelos Paris frescos, previamente salteados e fatiados
  • cubinhos de pimentão verde (sem exageros)
  • cubinhos de tomate sem sementes
  • cubinhos de cebola
  • opcional: pedacinhos de bacon em fatias, previamente fritos
Dica: Coloque na mesa potes com queijo parmesão ralado, orégano, pimenta calabresa e azeite, para as pessoas se servirem a gosto, como nos restaurantes da Pizza Hut.

Pós-post (13/02/11): experimente também fazer breadsticks com essa massa! Clique aqui.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails